Como foi dito no post sobre os 80 anos da tomada de Monte Castelo, a tropa brasileira oficialmente era um Divisão de Infantaria Expedicionária (DIE), parte do IV Corpo de Exército dos EUA, vinculado ao V Exército no XV Grupo de Exércitos Aliados. Parece complexo, mas tudo não passa de matemática, ou seja, em números, um grupo é maior que um “exército” que é maior do que um corpo e por seguinte.
Assim como o 1º Grupo de Caça da FAB teve que se adaptar à realidade do 350th Fighter Group da Força Aérea Americana, inclusive na doutrina militar e de operações (merece um post apenas sobre isso).
Voltando à FEB, dentro da DIE brasileira também havia hierarquia. A divisão era comandada pelo general de divisão João Batista de Mascarenhas Moraes, que contava com um Estado-Maior, sob o comando do general de brigada Olímpio Falconiére da Cunha e um Comando de Infantaria, exercido pelo general de brigada Euclides Zenóbio da Cunha.
Abaixo da DIE na hierarquia havia os Regimentos de Infantaria (1º, 6º e 11º R.I.), Artilharia Divisionária, Esquadrão de Reconhecimento, Batalhão de Saúde e 9º Batalhão de Engenharia. Na subdivisão, cada regimento era composto por três batalhões de infantaria (BI), comandados por um major, que era subdividido em quatro companhias comandadas sendo uma delas responsável por armamento pesado ( metralhadoras .50 e morteiros) comandados por um capitão, que tinha grupos de combate tendo um tenente à frente.


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