A presença dos aviões de caça na Cruzex 2024, em novembro, na Base Aérea de Natal (BANT) é sem dúvida os maiores atrativos para quem acompanha esse tipo de operação militar. Contudo, o site do evento traz alguns pontos inéditos, como a “Guerra Espaço”.
O texto oficial não deixa claro como se desenrolar tal parte do exercício, ou se o Centro de Lançamento Barreira do Inferno (CLBI) terá alguma participação.
Veja o que diz o site:
Domínio Espacial no Exercício CRUZEX 24
CRUZEX 24, um dos exercícios militares aéreos mais importantes da América Latina, está expandindo seu foco em 2024 ao incorporar o domínio espacial em suas operações. Reconhecendo a crescente importância do espaço em cenários de guerra modernos, esta edição do CRUZEX incluirá simulações realistas de eventos relacionados ao espaço que podem influenciar diretamente o sucesso de missões militares.
Eventos espaciais simulados
Durante o exercício, vários eventos críticos dentro do domínio espacial serão simulados, incluindo:
Operações de Rendezvous e Proximidade (RPO): Simulações onde veículos espaciais executam aproximações controladas, essenciais para missões que envolvam inspeção, reparo ou mesmo interceptação de satélites.
Lançamento: Simulações de lançamentos orbitais, explorando cenários envolvendo a implantação de novos satélites e o impacto dessas operações em um ambiente de conflito.
Essas simulações visam preparar as Forças Armadas para operar em um ambiente onde o espaço é um fator decisivo. Dominar essas técnicas é crucial para garantir que as operações aéreas, terrestres e navais possam prosseguir sem interferências ou ameaças do espaço.
Importância do Domínio Espacial
Na guerra moderna, o controle do espaço não é mais apenas uma vantagem estratégica — é uma necessidade. Ativos espaciais, como satélites de comunicação, navegação e reconhecimento, desempenham papéis cruciais em operações militares. Garantir a segurança e a funcionalidade desses ativos é tão importante quanto proteger as forças em terra.
A CRUZEX 24 se destaca por integrar operações espaciais em seu escopo, permitindo que as Forças Armadas desenvolvam e testem táticas avançadas para proteger e utilizar o espaço em apoio às suas missões.